Tem séries que assistimos e podemos sentir o esforço de toda a equipe em tornar o produto final o mais bacana possível: “Aroma do Amor” é uma dessas séries. O BL conta a história de um arquiteto chamado Jom que passa por uma desilusão amorosa e após sofrer um acidente, acorda em Chiang Mai de 1920.
A graça de “Aroma do Amor” é que apesar de ter elementos bem únicos compondo a sua densa narrativa, ela serve uma épica história de amor pra nenhum BLzeiro botar defeito. Além disso, não é incomum que você se encante pelos personagens secundários à medida que a história avança e a duração dos episódios é bem generosa, então dá tempo de respirar e conhecer todos os personagens sem parecer maçante ou corrido.
Honestamente, por ter quase a mesma ficha técnica de “Passo a Passo” (2023), eu tinha medo da série cair nos mesmos erros e se tornar igualmente prolixa e arrastada. Felizmente, contrariando as minhas suspeitas, a série é fluida e apesar da longa duração dos episódios, consegue deixar um gosto de quero mais.
Acho que não é à toa que “Aroma do Amor” conquistou uma das fanbases mais barulhentas dos últimos tempos sempre disposta a reinvindicar o título de “BL do ano” para ela e na minha opinião, isso faz todo sentido e ela merece todos os aplausos pois produções como essa são difíceis de encontrar no gênero.
Se tem alguma coisa que essa série falhou foi em não vender velas aromáticas de plumerias ou um azeite de oliva especial do Khun Yai. De resto, se estabeleceu facilmente como um dos grandes destaques de 2023.